inconsciente, desorientado, mas colaborante :)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Diálogo entre a lindissima Natalie Portman (à altura, com 12 anos) e Jean Reno no intervalo das gravações de "Leon, o profissional."

-Es muy triste que tengamos ese final tan triste en la pelicula-dijo ella tras un largo silencio.
- No quieres que Leon muera ,verdad?

-Bien, este es un escenario bien construido-comenzó a explicarle Jean,pero derrepente se paró,por que Natalie estaba parada mirandole a los ojos.

-No estoy hablando del escenario, hablo de dos personas que se sienten bien juntas.

El se sintió como en un final tristísimo.
-¿Alguna vez te has enamorado?-le preguntó el.

-No-respondió ella tras una pausa- quiero amar a un hombre maravilloso como mi padre.

-Eso no es facil -sonrió Jean- es un hombre muy afortunado.

-¿Pensabas en su lujosa oficina?- le increpó Natalie- en Israel no tenía nada.(Esto lo interpreto como una regañina)

-Fue muy bueno que tu madre no le dejara- sonrió.

A la mañana siguente ella se acercó a él antes de comenzar a grabar y sin decirle "Hola" le preguntó:
-¿Por que no viven tus hijos contigo?

-Así lo quiso mi mujer-respondió-Fui un perdedor por mucho tiempo. Ella pensó,que un padre con dos niños no podría estar satisfecho trabajando en el teatro.

-Eso significa que ella no te amaba - le dijo Natalie(toma golpe bajo en el orgullo, donde duele)
-¿No recuerdas nada bueno de ella?
-Ella me dió una vez una no me olvides (son unas flores pequeñitas, blancas, se sellaman asi "no me olvides" en ingles "forget-me-not ")
En ese momento estaban rodando la escena donde Mathilda le dice a Leon que cree que se ha enamorado de él.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um dos génios da tv (seguido pela Júlia Pinheiro :)

http://www.youtube.com/watch?v=M1jcguMneDg

Well, the poor keep getting hungry,
and the rich keep getting fat
Politicians change, but they're never gonna change that.
Girl, we got the answer, it's so easy you won't believe
All we gotta do is...


Well, the winds of war are blowin', and the tide is comin' in
Don't you be hopin' for the good times, because the good times have already been.
But, girl, we got the answer, it's so easy you won't believe
All we gotta do is...


It's so easy, to see
If only they'd listen, to you and me.
We got to... as fast as we can
We got to... every woman, every man
We got to... time after time
We got to... vodka and lime.



Well, the world is gettin' weary, and it wants to go to bed
Everybody's dyin', except the ones who are already dead.
Girl, we got the answer, starin' us right in the face
All we gotta do is
All we gotta do is
All we gotta do is...

domingo, 4 de abril de 2010

"Apenas peso de ser tarde"

"Como é amargo não poder guardar-te em chão mais próximo do coração."

quarta-feira, 31 de março de 2010

Tomei a liberdade de te lembrar que...


   Digamos que ele é a cara de pele branca que passou no meio de uma manifestação ou a que ele mais viu no meio da fúria. Digamos também que ele é o homem que vagueia pela cidade a coleccionar as almas que lhe chamam mais a atenção. Digamos que, com o tempo, eles inventaram um espaço comum de silêncio e que sorriam um para o outro como se se encontrassem à meia-noite numa ponte entre dois países. Um dia, numas escadas, ela descia e ele subia e ainda não foi essa a primeira vez que a mão dele pousou na dela, mas ele pensou nisso, e ela pensou nisso, e eles afastaram-se a pensar nisso e à espera que isso se aproximasse deles. Ou seja
    ele é o homem corpulento e de cabeça rapada que dorme com uma mão no sonho e outra no revólver e ela é a mulher sentada no sofá sujo da sala a pensar como, na meninice, a coisa que mais queria era ser bonita como a mãe, que usava baton muito escuro ao domingo e se passeava pelo adro da igreja com ela pela mão ou,
    ele é o rapaz cego que se embebedou numa noite e que, perdido no tempo eterno da sua escuridão, se repetia três vezes em cada S do seu andar para não se desencontrar de si mesmo e ela olhava-o e sorria enquanto o olhava porque não sabia fazer mais nada e porque era para isso que lhe tinham pago ou
    ele é o estrangeiro a beber um café quente no intervalo de uma estrada longa que desconhece e ela é a mulher loira vestida com uma gabardine verde-triste na cidade chuvosa e que estranha a ausência do homem que, no cinema no centro comercial em que ela é secretária, se costumava sentar à sua frente nas matinés de quinta-feira ou a olhar para o rio, silencioso por baixo das árvores e das folhas que caem, e ele é uma espécie de caçador de borboletas frustrado que não gosta do Outono, e ele passa à frente dela e repara como está tranquila, continua a andar e, mais à frente, volta a olhar para confirmar o que lhe deu para imaginar naqueles breves segundos, mas ela já lá não estava ou já não era exactamente a mesma e ele só continuou o seu caminho porque não tinha alternativa e
    ele gostaria de lhe oferecer coisas, verdades e cartas que dessem para aquecer as mãos, fim do mês é dia trinta e a sexta é depois da quinta, quem vai lembrar-se de nós dentro de um ano, seis meses, quatro meses até, e da próxima vez que a vir juro que lhe toco só para ter a certeza que aquilo que vi é mesmo verdade.